sexta-feira, 1 de março de 2013

Silas Malafaia de frente com Gabi







Honestamente acabei sem entender o porquê de tanto burburinho em volta desse bate-boca da Marília Gabriela com do Silas Malafaia, daí fui procurar o vídeo da entrevista. O que vi e, principalmente, ouvi, foi uma enorme gritaria que no fim das contas só serviu pra ratificar o que os mais ajuizados já sabiam: o que o Silas Malafaia diz não se escreve, nem deve ser levado em consideração, para mim, exclusivamente pela imensa falta de respeito dele para com o próximo, e que a Gabi, bem como todo jornalista, embora pregue, não consegue fazer uso da imparcialidade e, ao invés de conduzir o colóquio de forma que o convidado pudesse expor suas ideias estapafúrdias, acabou se exaltando também tornando o desrespeito uma via de mão dupla.

Discordar é preciso, por isso acredito que ninguém tem a obrigação e aceitar ou de concordar com a opinião alheia, pelo contrario, até porque é justamente isso que torna a convivência entre os seres humanos interessante.

Não imagino que tipo de coisa que saia da boca desse cidadão influencie na vida de qualquer ser vivente com o mínimo de discernimento que seja, ele só grita, mas não vejo problema algum no fato dele defender o que acredita. Penso também que a entrevista podia ter sido levada de maneira menos agressiva, digamos, ao menos por parte da apresentadora. Porém, há quem, com todo o direito, pense diferente. Esperemos o segundo semestre, pois.



P.S.: Esse comentário, postado na rede por uma das mentes mais brilhantes que tenho o prazer de conhecer, exprime bem o sentido da coisa:
“Eu acredito que o fato de uma religião não abençoar uma união não impeça ela de existir, a união estável entre homossexuais já é uma realidade no Brasil, e eu acredito que hipocrisia é alguém querer a benção de uma fé com a qual não se concorda; Outra coisa que acredito é que da mesma forma que eu posso respeitar o que eu discordo eu posso me expressar e desejar ser respeitado por isso; Acredito tb que a religião tem o direito (e pq não o dever) de se posicionar em relação ao que acredita, porém o estado laico tem o direito (e pq não o dever) de não dar a mínima para o que a religião aprova ou não; Acredito ainda que quase todas as minorias sofrem preconceito e que isso não é nada legal, mas infelizmente não podemos reescrever a nossa constituição para adequar a cada minoria então a lei do respeito a todos seria legal a se ter como máxima, afinal o hétero realmente não sofre preconceito por ser hétero, mas sofre por ser um hétero pobre, ou por ser uma hétero negro, ou por ser um hétero com tatuagem ou por não ter dente, enfim nenhuma dessas práticas são mais condenáveis do que outras; No ramo do que eu acredito, ainda, está que Marília Gabriela é uma fantástica entrevistadora, mas nesta ela foi muito infeliz, que o papel dela seria facilitar a explanação de temas por parte do convidado, o que geralmente ela faz divinamente, e não querer debater com o entrevistado afinal, acredito que ela o convidou para q ele explicasse a sua maneira de pensar e não para concordar ou discordar dele e por último eu acredito que o que eu acredito não faz nenhuma diferença para nenhum de vocês, até pq vcs têm o direito (e pq não o dever) de não concordarem com nada do q eu escrevi, mas ainda assim eu me sinto no direito de dizer, e isso é o que eu acho legal em uma democracia.” – Rony Joab

É isso.

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