A notícia traz em pauta apenas mais um caso de desvio de verba que deveria ser destinada à saúde da população e é aplicada em outras funções, pela má administração, quando não embolsada pelos dirigentes da cidade ou hospitais.
Porém, não adianta generalizar e condenar qualquer político ou atacar o nosso sistema de saúde sem propósito ou fundamento. O que mais se escuta das pessoas é:
-Político é tudo ladrão, não quero nem saber e não gosto de política.
Ora, isto claramente me parece apenas se conformar. Quando não se gosta de algo por desconhecer, ou achar que não está em ordem, aí sim que devemos ir atrás e lutar por aquilo que acreditamos.
Voltando ao foco do texto, até mesmo o presidente dos EUA já fez estudos do nosso sistema de saúde para aplicar lá (pequena nota em http://redehumanizasus.net/taxonomy/term/17570). Ou seja, o projeto SUS tem fundamento e é bem estruturado. O que não tem fundamento é sua má administração. Nos EUA, por exemplo, não existe sistema de saúde eficaz. E os planos de saúde particulares cobram altas taxas e não tem como foco a saúde do paciente; é uma grande maquinaria de fazer dinheiro. O documentário “SOS SAÚDE”, de Michael Moore, se não estou enganado, mostra bem como funciona o sistema de saúde norte-americano.
Bem, mas não é de hoje que o povo brasileiro é vítima do conflito entre saúde e política. A revolta da vacina é exemplo histórico. Em que a disseminação de calúnias, e falta de informação da população foram aproveitadas por politiqueiros, esquecendo-se que a necessidade da população brasileira era a saúde. Não sentimos ainda que hoje muito estranhamento com tais fatos. Enquanto milhares de pessoas no Brasil aguardam reformas no Sistema único de Saúde (SUS) morrendo em filas de hospitais, há por trás uma batalha política travada, onde infelizmente, os verdadeiros interessados estão doentes demais para lutar. Doentes não somente os usuários em emergência, mas doentes os que são ditos com saúde. A doença da alienação. Pois, assim como na Revolta da Vacina, a ignorância da população, liderada por opositores oportunistas, buscavam (e buscam) o poder político e não a saúde da população.
Bem, mas não é de hoje que o povo brasileiro é vítima do conflito entre saúde e política. A revolta da vacina é exemplo histórico. Em que a disseminação de calúnias, e falta de informação da população foram aproveitadas por politiqueiros, esquecendo-se que a necessidade da população brasileira era a saúde. Não sentimos ainda que hoje muito estranhamento com tais fatos. Enquanto milhares de pessoas no Brasil aguardam reformas no Sistema único de Saúde (SUS) morrendo em filas de hospitais, há por trás uma batalha política travada, onde infelizmente, os verdadeiros interessados estão doentes demais para lutar. Doentes não somente os usuários em emergência, mas doentes os que são ditos com saúde. A doença da alienação. Pois, assim como na Revolta da Vacina, a ignorância da população, liderada por opositores oportunistas, buscavam (e buscam) o poder político e não a saúde da população.
Assistimos na mídia até há bem pouco tempo a propaganda eleitoral gratuita, exemplo enfadonho de falácias, cujo único objetivo é a efetuação do candidato ao cargo (e muitos destes se elegeram). Anunciam tomar medidas pretensiosas e incabíveis à realidade. A primeira enfermidade a ser resolvida para o bem da população é a do próprio sistema de saúde. Ao mencionar sistema, me refiro como um todo, tanto às implicações políticas como econômicas, como é o caso dos laboratórios farmacêuticos. O monopólio de grandes empresas à fabricação de remédios, o que implica dependência da população para com estas. Cobram preços insustentáveis para grande parte da população ou governo. Podemos constatar em números a lucratividade de uma empresa de tal categoria para com um fenômeno de conotação epidêmica. Portanto, a priorização da saúde é um direito e dever ético dos governantes e líderes de grupos reivindicatórios.
Pelo que sei, foi mais ou menos assim...
E continuará sendo, até o povo brasileiro, ainda mais aqueles que têm acesso a este tipo de informação, exigir e lutar pelo que acredita.
Pelo que sei, foi mais ou menos assim...
E continuará sendo, até o povo brasileiro, ainda mais aqueles que têm acesso a este tipo de informação, exigir e lutar pelo que acredita.
Oi
ResponderExcluirAcho interessante pensarmos nisso.O sistema SUS é exemplo de estrutura passível de funcionar.Porque não funciona?
Também precisamos pensar na questão epidêmica...O que é epidemia?por exemplo; quais as consequeências sociasi, política e econômicas de pensarmos a drogadição como um epidemia?Sim, pois uma epidemia se dá continente, nãos e trata a causa.Pois bem, também a idéia dos CAPS é maravilhosa.Porque não funciona como poderia?
beijo grande Georgius
visitem
http://indecentespalavras.blogspot.com/
É bonito ler sobre os deveres éticos dos governantes, mas na prática não é nada bonito de se vê.
ResponderExcluirEu tenho medo dos políticos, mas tenho mais medo dos médicos...há.
Gostei muito do título do post, e da forma de abordagem do tema.
Lembrei aqui agora, lendo você falando sobre " dever ético", sabia que o primeiro Código de Deontologia foi feito na área médica? Muita coisa deveria ser diferente também nessa área...
A politicagem é o braço direito daqueles grandes interessados " como econômicas, como é o caso dos laboratórios farmacêuticos". Ou vice-versa, estão unidos pela continua degradação da saúde e , como não? da educação, desprezados categoricamente por quase todos nossos representantes. Brilhante a conexão com a revolta da Vacina.
ResponderExcluirOlha... qto mais eu penso nisso, menos vontade sinto de pensar. Depois de alguns anos de interesse político, desisti, desiludi, e não compareci às 3 últimas eleições.
ResponderExcluirMe processem, me joguem na fogueira, ou me ensinem a fórmula de vcs... kkkkk
Gostei da reflexão. Sensata, centrada, fundamentada e muito bem articulada. É difícil discutir essa pauta sem cair nos clichês e generalizações, parabéns!
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