quinta-feira, 21 de abril de 2011

Homens de verdade não compram mulheres



O tráfico de pessoas representa hoje em dia em todas as partes do mundo um problema muito grave. Todos os dias mais mulheres sofrem com esse crime: o tráfico internacional de mulheres. Dizem algumas fontes que esse tipo de comércio ilegal movimenta mais de US$ 32 bilhões por ano, perdendo somente para o tráfico de drogas e o de armas.

Esse tipo de crime organizado transnacional, como se sabe, está ainda atrelado ao comércio de órgãos, à adoção ilegal, à pornografia infantil, ao contrabando de mercadorias e armas e ao tráfico de drogas.

Um relatório Anual do Departamento de Estado dos EUA, dedicado ao Tráfico Internacional de Pessoas, tem um item específico sobre Brasil destacando exploração sexual, tráfico de mulheres e trabalho escravo, no relatório diz que o Brasil é país fonte para o trabalho forçado e para a exploração sexual tanto em termos de tráfico interno e externo.

De acordo com os dados apresentados pelo PESTRAF, as regiões Norte e Nordeste apresentam o maior número de rotas de tráfico de mulheres e adolescentes, em âmbito nacional e internacional, seguidas pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

E falando de um modo bem “curto e grosso”, creio que o Código Penal brasileiro não atende preceitos de protocolos internacionais, e legislação incompleta resulta em penas menos rígidas. O Brasil ainda não possui leis que dão conta por completo de medidas para a prevenção do crime, a proteção às vítimas e a responsabilização dos envolvidos.

E como é óbvio de se dizer, está tudo errado Brasil.

Bom, achei super legal a iniciativa, conheça o site: http://www.demiandashton.org/


(Postando na quinta-feira outra vez por motivo de troca com a dona Ana B.)

5 comentários:

  1. Excelente post.

    É triste, mas no Brasil, se tratando de justiça, e até muitas outras coisas, há um enorme buraco, uma "falta do quê". Talvez tenhamos a definido errado, ou a definiram errado para nós. Acho que o egoísmo está tomando conta da vida, e já tenhamos esquecido como é bom que o outro esteja feliz. Injustiça, continua gerando injustiça, num ciclo vicioso que só cresce. Isso poderia me aterrorizar, pois, onde isso vai parar?
    Cada dia se vê mais mazelas. E oque é justo, não se vê. Se vê revolta, e "fiquei fora de mim". Não é só o que fazemos com os outros que nos definem, mas também o que "fazemos de volta".
    Vamos parar com preconceitos, e de seguir pensamentos que pessoas tolas tiveram. Parar de ser escravo de tradições, de coisas que a mídia dita, ou que os outros esperam de nós.
    Tá sou chato, mas dane-se. Não quero usar meu tempo prejudicanto outras pessoas. Por que não é minha vontade usar as pessoas, nem muito menos fazer parte desse inferno. Algumas pessoas não tem vergonha na cara como a tal "Bruna Surfistinha", mas acredito que muitas outras pessoas são forçadas, e não tem outra escolha. Com isso, quem acha que isso é certo, é "legal", é oque quer que seja nesse sentido, me perdoe, mas eu não vou com a sua cara. Hahaha

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  2. ai gt, as pessoas n respeitam as outras pessoas
    =(

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  3. A maioria dos que compram mulheres estão nos países que se dizem civilizadíssimos, fomentados pelos que aqui os idolatram, os tem como referência. E o que é pior nisto. A legislação brasileira não é incompleta quanto a esse e demais casos, mas os agentes da justiça ficam cegos quando ouro lhes reluz à frente. O comércio ilegal, desde às grandes navegações, sustentam a economia de muitos países! Excelente crônica!

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  4. O fato de o Brasil figurar nesta lista macabra nem me surpreende. O que espanta é o destino dessas pessoas e orgãos. São quase todas enviadas para o chamado primeiríssmo mundíssimo. Abraços, Laila. paz e bem.

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  5. violência sexual já é ruim né?
    Imagina escravidão sexual?

    a idade media é de 13 anos
    credo gente...

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