sábado, 30 de abril de 2011

O Príncipe e a Plebéia

Manchete de Ontem: Casamento do Príncipe William

Seja falando bem, falando mal, esta foi a MANCHETE DE ONTEM nome desse blog.
Me desculpem os revoltosos e revolucionários, mas SIM o casamento Real mesmo com a crescente queda da monarquia, ainda mexe (e pelos números mexe cada vez mais) com a população do mundo todo.

Mas eu venho aqui para contar a estória de uma menina.
Abram seus corações, leiam e deixem o rancor e o preconceito de lado.

A menina Kate nasceu em 1982, plebéia, descendente de carpinteiros e operários, filha de uma união que vive nos fetiches masculinos: a mãe bela e aeromoça e o pai piloto da aviação comercial. Conheceram-se no trabalho e sabe-se lá como começou o envolvimento, deixo para a imaginação de vocês.

No mesmo ano, nasce o tão esperado primogênito de Lady Dy, Willian, fruto de um casamento fadado ao fracasso. Charlles apaixonado por Camila viu-se obrigado pela família Real a casar-se com uma nobre virgem e luterana que portasse o sangue azul britânico. E por escolha de Camila e autorização Real a escolhida foi a pobre Diana.

Durante a infância Kate viu os pais pobres abrirem um negócio influenciado pela mãe, além de linda mostrou-se empreendedora, que fez a fortuna da família.

Enquanto isso, William durante a infância lidou com a burocracia da família Real, a opressão dos paparazzis, as brigas dos pais.

Na adolescência, Kate como tantas outras inglesas (e mulheres do mundo todo) nutria o desejo de casar com o príncipe. Tinham a mesma idade, moravam na mesma cidade, eram da mesma religião, mas ela era apenas uma plebéia. Em seu quarto Kate tinha um pôster de William o qual suspirava e idolatrava assim como nós meninas na adolescência fizemos com os BSB ou com o Leonardo di Caprio. Era gordinha, muito simpática e festeira, mas quando perguntada sobre namorados ela dizia que nenhum seria melhor que Willian.

Na adolescência, William viu a vida dos pais entrar numa briga intensa na mídia, com escândalos, traições e revelações que culminaram com a separação em 92 e o divorcio em 96. Filho de pais separados, teve que ser criado longe da mãe, a rainha concedia poucas visitas à Diana na verdade a rainha queria apagar Diana da estória Real, o que se mostrou impossível dado seu carisma com o povo. Sempre perseguida por paparazzis Diana morreu em 97 num acidente de carro e William ficou sem a mãe.

Com o fim da escola o desejo de conhecer William aflorou ainda mais em Kate. No ano sabático dela, fez curso de italiano em Florença, mas ao saber que William estaria como voluntario no Chile, Kate também se inscreveu, mas as datas não coincidiram.

Ao término do ano sabático, 2001, William decidiu estudar Artes na Universidade de St Andrews em vez de Oxford ou Cambridge, na Escócia quebrando a tradição Real. William queria sair de casa e ter uma vida normal. Estudar com pessoas normais, trabalhar e morar como uma pessoa normal. E conseguiu.

"Coincidentemente" Kate também foi estudar História da Arte na Universidade de St Andrews. Em 2002 Kate participa de um desfile com trages transparentes que ela mesma desenhou, William paga U$ 522,00 para ficar na primeira fileira do desfile, nessa época eles eram amigos próximos. Nesse mesmo ano, eles vão morar juntos com mais um casal de amigos. Começa a especulação.

A vida tranqüila que Willian achava que teria começa a desabar, paparazzis e a imprensa mundial começam a especular a vida do pequeno príncipe que foi morar numa fazenda afastada com os mesmos amigos (e Kate) para tentar ter mais privacidade.

Com o fim da faculdade em 2005 eles finalmente assumem o namoro. Kate começa a ter uma pequena noção do que seria entrar na Realeza. Fofocas, paparazzis, especulações e um pouco de galinhagem mesmo de William os fazem terminar a relação em 2007. Não dura muito porque Kate tem um coração generoso e perdoa o príncipe pelas escapadas. Por outro lado finalmente Willian cai em si e leva a sério o namoro, levando Kate a eventos oficiais.

Kate começa a ser chamada de Wait Kate pois o relacionamento de 8 anos não dava sinais de evolução. Mas Kate com seu coração bondoso mais uma vez espera pacientemente a concretização de seu conto de fadas.

Depois de mais dois anos, finalmente numa viagem ao Quênia, colônia britânica na África (olha só imagens do lugar http://turismo.terra.com.br/galerias/0,,OI104067-EI176-FI1262641,00.html) numa ilha particular e fechada para eles, William pede a mão de Kate em casamento.

O desfecho dessa estória de amor, idolatria, submissão e perseverança (por parte de Kate) e de amor, rebeldia, maturidade tardia e comodismo (por parte de Willian) a gente viu ao vivo e em todos os telejornais ontem.

Tomara que o amor sobressaia todos estes sentimentos.
Casamento sempre é lindo e este foi digno de conto de fadas mesmo.

Felicidade aos noivos.

Para terminar essa estória de princesa não podia faltar um:
E viveram felizes para sempre...

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