Os contos de fadas e as histórias bonitinhas não nos ensinam como receber os nãos da vida sem que pareçam socos na boca do estômago, por exemplo, você já leu algo do tipo:
“Era uma vez...
Uma bela princesa iraniana que conheceu seu príncipe na faculdade, o príncipe pediu a princesa em casamento e ela disse: NÃO!”
E aí? Você costuma ler isso e achar bonitinho? Esse costume de que nas coisas bonitas o SIM predomina fez com que o NÃO soe infeliz, contrariado e ofensivo.
“O era uma vez continua...
Então o príncipe como toda pessoa que não aprendeu a entender um NÃO, com todo seu sangue frio queimando nas veias resolveu mostrar a princesa que o ditado “o amor é cego” poderia estar certo, pois o amor dele pelo o 'sim' era tão cego que a princesa não mais poderia enxergar carregando um 'não' nos olhos....”
Nada disso chega nem perto de um conto de fadas, mas creio que muitas coisas absurdas acontecem pelo simples fato de que as pessoas não admitem serem contrariadas, não querem opiniões divergentes e não suportam sentimentos não correspondidos na mesma freqüência.
"Olho por olho" não há de resolver nada, mas que dá uma vontade de torcer por uma pena igual ou ainda mais cruel isso dá.
Imaginei uma manifestação com o lema: Arranque-lhe os olhos! Já que o buraco feito para o coração está vazio!
Ai, que horror, né?
ResponderExcluir=(
Mas realmente, essa punição é bem primitiva, e o pior é que me sinto primitiva, pq n deixo de achar justo...
Enfim, que ~era uma vez~ mais triste! =(
Nossa Laila
ResponderExcluiressa foi forte.
acho que vou ficar sem comentar.
Bjuuus
Forte mesmo. Adorei o lema da manifestação.
ResponderExcluirSem mais.
Beijos!
=/
ResponderExcluirCREDO!
ResponderExcluirpor isso eu digo que colocar pena de morte ou punições mais severas não diminuirá os atos impensados, crimes passionais continuarão existindo, mesmo que corra o risco de perder os olhos!!!
COmo eu disse, fazer o mesmo com ele não vai melhorar a vida dela, talvez osentimento de vingança, de saber que ele sofre o mesmo que ela, mas isso não restitui o que ela foi.
ResponderExcluirÉ um absurdo com as pessoas acham que têm que subjugar a vontade dos outros a delas, o que esse cara fez é de uma atrocidade impossível de ser concebida!
Nem sei o que acho sobre essa lei. =/
beijo
Adorei o trocadilho do título. "O amor não tem que ser cego". Dá pra viajar longe com esse título, mas vou me conter, senão faço outro post aqui no lugar dos comentários, rs.
ResponderExcluirTambém não tenho uma opinião fortemente formada sobre essa lei, mas, a exemplo da própria Laila M, assumo que uma parte minha torce sim para que o cara sofra as mesmas dores e prejuízos que ele infringiu à moça, mesmo sabendo que isso não irá restituir nada do que ela sofreu e perdeu.
É, senhorita Laila... depois de uma notícia com tal teor de brutalidade e crueldade, gostei do desfecho poético, criativo e sutil com o lema sugerido.