quinta-feira, 30 de junho de 2011

As comadres, as piriguetes e a política.

Manchete de Ontem:

Quem nunca viu, em filmes, em novelas, ou mesmo na vida real, aquelas senhoras que não tem o que fazer, geralmente peruas/madames, conservadoras de fachada, fúteis, mal amadas, chatas pra caramba?

Estou falando daquelas senhoras  que adoram uma fofoca, ou uma indireta em público, para constranger e intimidar. Tipo de gente que faz retaliação se não é chamado pra uma festa, se  não é bajulado, etc e tal. Tipo de gente muito parecida com as pessoas que ocupam cargos políticos no Brasil.  Não se faz política, mas sim um chá entre comadres, que mesmo quando são de grupos rivais, sempre dividem o bolo entre si.

Enquanto os políticos de Brasília se assemelham a tais comadres, em Goiás o governador perde a compostura e faz uma insinuação infundada sobre seu já declarado opositor nas próximas eleições, e como bônus toma pra si o mérito de um fato que está intimamente relacionado à competência de tal opositor. Queria eu que o governador de Goiás me lembrasse uma comadre, mas, pelo menos nesse caso, ele me parece uma piriguete, disposta a qualquer baixaria para manter seu parceiro, o estado. E que piriguete desesperada, não? Afinal, as eleições estão relativamente longe...

Lamentável, lamentamos... Snif, buá e socorro!!!

Nesse cenário é difícil imaginar um redentor pros pecados políticos, muito menos sonhar que um justiceiro surja entre eles. As comadres só deixam entrar para o chá aquelas com as quais se identificam, e as piriguetes mal conseguem governar a si mesmas, quanto mais a um estado ou país. Sendo assim, não vejo motivos pra sair dessa vida de eleitora aposentada. Não gosto de jogo de comadres e muito menos de barraco de piriguetes.

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