sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fui assaltada e saí com a bola cheia (ou nem tão cheia assim).

Falavam bem mal de mim, só contradição.
Meu interior era esquecido
E meu exterior, a todo o momento, era vivido.

Cresci me achando feia
A sociedade não me queria
Não era modelo pro capitalismo
Servia, apenas, pro fatalismo.

Chorei pelos cantos,
Acabei me escondendo
Até que veio tal assaltante
Que apareceu dizendo

Vaca-gorda encalhada,
Não me deixa trabalhar
Desse jeito como vou eu
Conseguir te assaltar?

Dei a volta por cima,
Precisei desse estímulo
Emagreci 45 quilos
E agora só ganho mimo.

Gostou da minha nova silhueta?

2 comentários:

  1. O fato de ter sido uma garota magra não me salvou do bullying na escola. Acho que tudo são pretextos para quem gosta de encher o saco alheio.

    Bem, eu aprendi a ignorar os pensamentos alheios, os conceitos, opiniões. A ponto de hoje em dia me dizerem que a impressão que passo de não precisar de ninguém assusta.

    O excesso de peso de hoje às vezes evoca comentários de estranhos e conhecidos, por razões diversas... Vaidade nunca foi meu forte, e acho que nem se um assaltante me apontasse uma arma e me chamasse de vaca gorda eu me sentiria instigada a perder peso.

    Talvez por não ser tão gorda quanto ela? Talvez...

    Sempre penso em perder peso, mas minha saúde vai relativamente bem, e o skirt stake do outback é sempre muito mais convidativo que um punhado de alface....

    =P

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