segunda-feira, 30 de abril de 2012

Levo o guarda-chuva ou nem vai precisar?


Seja lá qual for a sua capacidade de prever coisas, eu espero, intensamente, que seja melhor que o senhor que fala do clima todos os dias. É uma mistura de mapas com essas nuvens que dizem: não vai chover e a temperatura vai permanecer alta. Ou algo do tipo. Então, a chuva rompe com tudo, molha a minha toalha que eu esqueci de colocar na coberta, molha eu mesma porque sabia lá eu que iria chover e me deixa com a voz rouca, o corpo ruim e a vontade, interminável, de tomar mais café e mais chá para me esquentar. Em contra partida os maiores, e que se dizem melhores, canais de comunicação nos alertam que seja lá qual for a nossa vida, é preciso que nos certifiquemos da presença do aquecimento global. Engraçado, não? Deixa eu te contar que eu faço Universidade a noite (preciso falar que estudo geografia? não, não preciso, né?) e que meu campus é meio que fora da cidade em uma planície propensa a ser alagada e a receber um vento intenso. Isso porque estamos praticamente de frente para um rio e uma serra. Quando saio da aula para ir embora para casa e tomar meu café, eu penso: cadê a droga desse aquecimento global que eles falam desde meus tempos de mera estudante de ensino básico?
Não fui pra Universidade de Geografia pra saber se existe aquecimento global, era glacial, resfriamento ou qualquer coisa do tipo. Sério? Não estou nem aí para isso. E podem me chamar de alienada por isso. Não estou nem aí. Por que? Porque como diz o Aureliano, amigo (do cem anos de solidão), é inútil fazer guerra por coisas que não tocamos. Portanto, considero inútil eu me preocupar em quantos graus a temperatura vai subir. Para mim o plano era descobrir se eu deveria sair, ou não, com o meu guarda-chuva. Mas pelo visto. Pelo visto isso é só detalhe. Como se a temperatura fosse mesmo subir. Qualé, amigos? Não estou dizendo para vocês que devemos foder com o meio ambiente e tal e coisa. Claro que não. Podemos viver bem. Podemos viver bem sem acreditar nas histórias contadas pela rede globo e demais cientistas publicitários, não?
Vou aproveitar o que escrevi no meu outro blog: 'Estamos tão preocupados em descobrir se existe vida em outro planeta, que esquecemos das regras básicas para viver a nossa vida. Estamos tão preocupados para qual as mãos irá o próximo poder, que esquecemos o poder que temos de assegurar a nossa paz. Estamos famintos pela ascensão social, econômica, cultura (e o caralho), que não sabemos o que é atravessar a ponte apreciando a paisagem'. Estamos tão preocupados, que esquecemos qual é o verdadeiro problema, ou pelo que estamos preocupados.

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