segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Terror pode deixar de ser aterrorizante


Nos meus vinte e poucos anos de vida eu nunca vi ninguém dizer que não gosta de música. Claro que cada pessoa tem sua preferência: do axé ao metal, do metal ao samba, do samba as músicas regionais, das músicas regionais ao sertanejo de raiz, do sertanejo de raiz ao universitário, e por aí vamos. As pessoas defendem seus gostos musicais como se estes fossem uma ideologia da qual o gosto delas é o que salva, ao ponto de repudiarem outros gêneros (eu mesma não gosto de uma porção de estilo, tenho que admitir: enfim). Gostos a parte, é possível fazer música, qual que seja, para o ensinar. Se nós somos capazes de decorar essas músicas de politicagem que ficam rodando pelos bairros, cidades... somos, também, capazes de decorar outras músicas

Não é de hoje que tenho visto professores apostarem em rimas para que os alunos possam aprender com mais facilidade. Mas cuidado, aprender é diferente de decorar. Não basta o exercício de decoreba, é preciso que o aluno faça a construção do conhecimento (falei igual na minha apresentação de artigo, haha). Palavras chaves nas músicas podem ser o pontapé para que o aluno consiga desenvolver todo o raciocínio necessário para entender sobre tal assunto. Eu sei que estamos falando de uma geração de alunos que quer tudo muito rápido e que não quer ter que pensar muito, mas, também, estamos falando da geração de alunos que já está cansada dessas aulas de copiar o que tem no quadro ou fazer exercícios dos livros. Então, vale a pena pegar algo tão legal - MÚSICA - e atrelá-la a algo que é fundamental: ESTUDAR.


Tenha uma boa semana com música!


4 comentários:

  1. Então... eu desaprendi física por causa das riminhas e decorebices dos profs de cursinho que não sabiam ensinar.
    Tipo, foi efeito contrário mesmo.

    Acho que essas ferramentas devem complementar o ensino, apenas isso... O mais importante continua sendo o conteúdo, o raciocínio e td mais, sei lá. algo assim kkk

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  2. Sempre tem musiquinhas pra química e física, mas confesso que não lembro de nenhuma!
    A única que lembro é a musiquinha "noite feliz" que a professora de português ensinou na 5ª série sobre preposições:

    "a ante atéééé
    com contra deeee
    em, entre, desdeee
    para perante per por sem sob
    sobre trás sobre trás
    sobre trás sobre trás"

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  3. Como há algum tempo não frequento cursos regulares (na verdade, nem irregulares) acho que fui poupado das musiquinhas-para-decorar-conteúdo. Conteúdo, que, aliás, no "meu tempo" chamávamos simplesmente de "matéria", "ponto" e outros termos antigos. Acho que funciona para pessoas que tem tendências a dificuldade de concentração, mas não para a maioria. É válido, claro. Qualquer recurso didático - desde que não agrida o estudante - é válido. Apenas me reservo o direito de não gostar.

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  4. Humm complicado hein...concordo na parte de incentivar os estudante a construir, a pensar de verdade, e dar opinião, é uma coisa que me deparo sempre na faculdade de direito, robôs da lei, e sempre dão risadas quando falo que escolhi filosofia pra elaborar uma pesquisa, justamente por abrir mais esse campo de reflexão...mas não acho o fato das musiquinhas serem assim de todo mal, tenho faz muito tempo que não uso isso, aliás acho que nunca usei no ensino superior, mas tenho problema também em memorização e se isso ajuda eu sou a favor, é claro que dominar o conhecimento sobre algo por completo é o mais correto no aprendizado, mas sabe quando você sabe tudo mas na hora esquece por tensão ou qualquer outro motivo e essa musiquinha salva, já aconteceu comigo, kkkkkkkkk.

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