sexta-feira, 25 de maio de 2012

A dor de cabeça nossa de cada dia


Houve um tempo em que eu me considerava viciado em internet, mas isso decorria principalmente de certo preconceito que ainda existia. Hoje não deixo de sair por conta da internet (beber é mais lucrativo), por exemplo, mas a principal mudança é compreender o quão a internet está incrustada no nosso cotidiano e que isso é irreversível.
Ainda assim, há algumas obsessões, como a segurança. Sou daqueles caras que têm horror a jogos online e só faço compras com opção de pagamento offline (como transferência por caixa eletrônico e depósito bancário). Ainda não consigo usar internet banking, por exemplo. E tenho um cuidado imenso ao baixar alguma coisa ou mesmo a acessar algum e-mail ou página. Se o alerta diz que o conteúdo é perigoso não fico como um doido que, movido pela curiosidade, vai lá pagar pra ver.
Não mesmo.
Por isso fui pego de surpresa ao topar com a mensagem do Google, em minha página de pesquisas, que eu estaria, supostamente, infectado com o tal DNS Changer, um Trojan que rouba seus dados via configurações de acesso. Passei o dia ontem tentando desinstalar o tal software e até que a mensagem sumiu, mas hoje pela manhã reapareceu. Aí recorri ao último exemplo dado pelo Google para me livrar dele que era pôr o DNS público do Google em minhas configurações. Agora sim, deu certo. 
Mas a gente sempre fica com um pé atrás, por isso que, por esses dias, vou formatar a tranqueira, só pra garantir.
Então que fique o alerta, já temos tantas dores de cabeça, uma que envolva internet, definitivamente, é de deixar algumas pessoas com os cabelos em pé.

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