sábado, 19 de maio de 2012

Velho? Nem morto!

Executivos dos EUA tentam retardar envelhecimento com hormônios

Quem quer ser velho na cultura da inovação? Bem, me parece que a cultura passou a tratar de forma diferente a velhice e suas consequências, como por exemplo, a morte. A medicina vem gastando milhões de horas (dinheiro?) na busca de tecnologias capazes de rejuvenescer o paciente. O que me parece é que nem é tanto pela questão da saúde, mas sim das implicações que um corpo não jovem e saudável trazem.
Se fosse da primeira forma, a possibilidade do desenvolvimento de câncer seria ao menos levada em consideração, bem como diversos outros riscos em outras doenças estéticas, que tem um propósito muito parecido com este tratamento a base de hormônios. O discurso operante é da ordem da imagem. A imagem de um homem que não sabe o que é envelhecer ou tornar-se impotente. Mas questiono, não seria algum tipo de impotência a fragilidade de um sujeito de não conseguir mais se deparar com sua ruína?
Bem, a morte fica para outro assunto, pois nem faria tanta diferença. Desde há pouco, é assunto para ser deixado para mais tarde...e tomara nunca ser tocado.

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