sábado, 4 de agosto de 2012

Quem vacina e quem informa?



Quem deve se vacinar?


Pânico! O inverno chegou... Em qualquer mídia de comunicação se ouve falar do maldito vírus. H1N1, letras e números, medos e mortes. Mas, de onde tiramos este tipo de ideia? Bem, qualquer assunto, bem como anda a cultura, existe o comum e o contracomum. Ou seja, cultura e contra-cultura. Este movimento não acontece somente nos anos 70 com a guitarra do Hendrix. Mas vivenciamos na corrida de opiniões. Existem os que veneram bandas adolescentes e os que odeiam. Mas o foco, independentemente da posição, é a banda. Com a vacina não é nada muito diferente. Existem os apavorados que se rendem a qualquer notícia divulgada pelo facebook  e os céticos, que em nada acreditam ou ainda acreditam em conspiração... Não tomo nenhuma posição dentro deste texto pois, assim como sei que a farmácia é uma grande indústria, sei  também que quando mais mirabolante a história parece, mais revolucionário se sente quem a critica.
A ideia que se faz desta gripe é a de destruição e epidemia. Mas algumas informações passam despercebidas. São contadas como vítimas da doença qualquer pessoa que tenha começado o tratamento. Porém, nos hospitais, estão fazendo o tratamento em qualquer pessoa que apresente os sintomas antes da verificação. Claro que esta medida é necessária, pois o Tamiflu, que nem preciso explicar o que é, só faz efeito em 48h após os sintomas, durante a etapa de encubação do vírus.
Na Europa, 2 anos atrás, foram compradas vacinas que ultrapassavam o total da população que, em sua maioria, nem se vacinou. O Brasil parou de produzir sua vacina contra poliomielite para comprar de outro laboratório, mesmo que saia mais caro.
O que acontece é que estamos sempre á mercê de informações que, para quem conhece um pouco de história, que  nem sempre são confiáveis. Enquanto houver política, dinheiro ou qualquer outra vaidade misturada á saúde, cura não significará  cuidado, mas sofrimento, e já sabemos de quem.

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