Quem deve se vacinar?
Pânico! O inverno chegou... Em qualquer mídia de comunicação
se ouve falar do maldito vírus. H1N1, letras e números, medos e mortes. Mas, de
onde tiramos este tipo de ideia? Bem, qualquer assunto, bem como anda a
cultura, existe o comum e o contracomum. Ou seja, cultura e contra-cultura.
Este movimento não acontece somente nos anos 70 com a guitarra do Hendrix. Mas
vivenciamos na corrida de opiniões. Existem os que veneram bandas adolescentes
e os que odeiam. Mas o foco, independentemente da posição, é a banda. Com a
vacina não é nada muito diferente. Existem os apavorados que se rendem a qualquer
notícia divulgada pelo facebook e os
céticos, que em nada acreditam ou ainda acreditam em conspiração... Não tomo
nenhuma posição dentro deste texto pois, assim como sei que a farmácia é uma
grande indústria, sei também que quando
mais mirabolante a história parece, mais revolucionário se sente quem a
critica.
A ideia que se faz desta gripe é a de destruição e epidemia.
Mas algumas informações passam despercebidas. São contadas como vítimas da
doença qualquer pessoa que tenha começado o tratamento. Porém, nos hospitais,
estão fazendo o tratamento em qualquer pessoa que apresente os sintomas antes
da verificação. Claro que esta medida é necessária, pois o Tamiflu, que nem
preciso explicar o que é, só faz efeito em 48h após os sintomas, durante a
etapa de encubação do vírus.
Na Europa, 2 anos atrás, foram compradas vacinas que
ultrapassavam o total da população que, em sua maioria, nem se vacinou. O Brasil
parou de produzir sua vacina contra poliomielite para comprar de outro
laboratório, mesmo que saia mais caro.
O que acontece é que estamos sempre á mercê de informações
que, para quem conhece um pouco de história, que nem sempre são confiáveis. Enquanto houver
política, dinheiro ou qualquer outra vaidade misturada á saúde, cura não significará cuidado, mas sofrimento, e já sabemos de
quem.
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