domingo, 4 de novembro de 2012

Sinto, logo existo

Racionalizações podem estragar a sua intuição

Cresci gostando de um bom dramalhão mexicano e dos romances lacrimosos e, felizmente, isso foi passando com o tempo. O que não mudou foi essa minha coisa de sempre ouvir essa vozinha interna, que às vezes vem como consciência e às vezes como intuição - sendo que as duas talvez se resumam a bom senso... Enfim.

De uns anos para cá, passei mesmo a supervalorizar a racionalização, mas logo percebi que isso é bobagem: se você racionaliza demais, pode perder o momento, a chance e mesmo a graça da vida. Não há nada de errado em se dar ao direito de arriscar, ousar e tudo mais, mesmo quando não há grandes possibilidades de sucesso.

Nem tudo está nos números, nas probabilidades, nas listas de prós e contras. Eu mesma faço as listas e tomo decisões racionais, só para depois selecionar o que realmente deve ser levado a cabo e o que não precisa. E essas coisas pelas quais me guio sem seguir a racionalidade, talvez me façam crescer ainda mais e viver coisas que eu não viveria se ficasse tudo preto no branco, sabe? 

E se as coisas realmente forem como diz a reportagem, por trás de todo ato dito racional pode haver um quê de intuição - o que nos facilita a vida ainda mais e nos poupa de grandes explicações para os outros, já que intuição não se explica, diferente de ações racionais.

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