segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lugar certo, hora certa?

Filme biográfico sobre Paulo Coelho virá às telas em 2012

O escritor mais famoso do Brasil é também o mais mal-visto. Pelo menos assim percebemos. Quem nunca fez cara de nojo ao ouvir as palavras "Paulo Coelho", mesmo sem nunca ter lido qualquer um de seus livros? Quando um texto é ruim, diz-se "isso aí é pior que ler Paulo Coelho." Tornou-se parte, de certa forma, do imaginário popular.

Nunca li. Amigos comentam: "tem que ler pra falar mal". Já partimos para a leitura ávidos por encontrar algum sinal da clássica literatura de banca ou "literatura best-seller". Acusam-no mesmo de plágio. Muito bem. Seja como for, como ignorar a importância que tem adquirido ao longo dos anos? Difícil engolir sua cadeira na ABL, as traduções para as mais variadas línguas, as viagens. Difícil reconhecer algo de genial e inegavelmente poético em sua participação nas letras de Raul Seixas. E lá vêm os amigos de novo: "o quê? foi ele que escreveu essa letra? Não pode ser."

E agora, o "seu" filme será feito. Filmes biográficos requerem muito cuidado. Resta torcer para que haja bom senso na escolha do que será escondido ou não na hora de contar a história deste escritor - um dos 20 escritores vivos mais lidos no mundo, segundo a internet.

7 comentários:

  1. Creio que o filme será melhor do que os livros, pq pior do q os livros, fica difícil...haha

    (maldade mode on)

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  2. Não acho os livros tão ruins quanto falam. Quando eu era adolescente li uns 4 livros dele, foi importante na época, fez bem.

    Hoje não leio por falta de tempo, quero dizer, tem outras coisas pra ler antes dele..rs

    Acho que vai ser interessante o filme dele, querendo ou não, ele é uma figura popular.

    =)

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  3. Não li, também não critico. Mas não pretendo ler e nem ver o filme, se depender de mim. Não chamo de preconceito, sabe, só não tenho interesse nenhum pela obra dele.

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  4. Sinceramente? Acho que rola muita hipocrisia nessa área da literatura, principalmente no Brasil. Paulo Coelho pode não ser grandes coisas, mas temos vários "clássicos" que não me descem e ai de você se falar mal. Não pode.

    Sou formada em Letras pela UFMG e o que eu mais via era gente elogiando livros só porque os professores elogiavam e criticando livros só porque professores criticam, simplesmente por imitação. Nunca vi tanta unanimidade na minha vida e sei que isso não existe.

    Quando aparecia algum texto ou autor diferente, ninguém opina, vamos esperar os nossos formadores de opinião nos dizerem o que devemos achar.
    Rola muito isso nessa área.

    Já li muito livro clássico que não gostei e que percebi que gente da minha área também não gostou, e nem sempre tinha a ver com simples gosto pessoal, mas quem tem coragem de abrir a boca? Poucos ou nenhum.

    Por isso me decepcionei demais com essa área, rola muita hipocrisia e elitismo, ninguém sai da caixinha. Se fosse pra voltar atrás, teria feito outra faculdade, apesar de ter conhecido muita gente boa.

    Desculpem o desabafo, rs, li o texto e consegui pôr pra fora o que sinto quando olho para o meu diploma...

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  5. Concordo plenamente com a Laurinha. Vivo a mesma coisa no curso de Estudos Literários da Unicamp.

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  6. Eu concordo com a Laurinha tb, mas por outro lado...

    Na verdade, fui freguesa de Paulo Coelho qdo tinha uns 13 anos, li o Alquimista, Verônika decide morrer, Maktub, O Diário de um Mago, As Valquírias (acho que é isso) e o Dom Sumpremo, que acho que é uma tradução, e foi o que eu mais gostei na época.

    Descrencei de Paulo Coelho pq parei de ver um lado místico nas coisas, e acho que pra gostar dos livros dele ou vc curte ficção ou misticismo, mas só acho, pq nem me lembro mto bem de como eram os livros. Mas assim como Pedro Bandeira, ainda que sejam livros bobos, contribuiram pra que eu adquirisse o hábito da leitura, teve lá sua importância.

    Hoje eu prefiro os clássicos, afinal, tem tanta coisa escrita por aí, não vou ter tempo de ler tudo... e os clássicos já foram aprovados pelo tempo. Quando leio livros "modernos" é sempre por indicação, mas, de modo geral, tenho preconceito contra best sellers... é preciso esperar a moda passar, a poeira baixar, se o livro continuar bem cotado, aí talvez seja realmente bom.

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  7. Acho q filmes biográficos requerem mais cuidado ainda se a pessoa ainda está viva!

    Imagina a pessoa nos noticiarios contrariando td q tenha sido mostrado no filme?

    Ou o filme acabando com a reputação de uma pessoa q ainda está aqui e q ainda precisa da fama e do público?

    Boa sorte à eles.

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