Garrafa de champanhe de 200 anos é vendida por 30 mil euros
Meu desejo pode valer mais que minhas economias.
E se já as chamo de economias,
talvez eu não possa bancar o meu desejo.
Busco maneiras de fazer acreditar
e de eu também acreditar que
dinheiro não é tudo.
Mas não preciso pensar tanto pra concluir que
coisa nenhuma é tudo.
O tudo abrange e pressupõe conjunto.
Se as cédulas me trazem felicidade,
não é só a elas que devo meu sorriso.
Se as cédulas me trazem deixam triste,
não é só a elas que devo minhas preocupações.
Minha matemática é limitada para certas quantias
e alguns números nem desejo ultrapassar demais,
pois me trazem outras preocupações.
Quero a quantia que me conforta e me permite respirar.
Quero o meu luxo,
mesmo que não seja luxo aos olhos das outras pessoas.
Mas não sou do tipo que importa,
ou que se importa.
Se tenho meu luxo - que ninguém saiba ou imagine -
estou completo e realizado.
Se meu "luxo" me completa,
que teus luxos completem tuas lacunas.
Cada qual na sua concepção do que seja a felicidade alcançada pela grana. Muito bela a prosa poetizada. Meu abraço. Paz e bem.
ResponderExcluir"Não quero luxo nem lixo
ResponderExcluirMeu sonho é ser imortal
Meu amor!
Não quero luxo nem lixo
Quero saúde prá gozar no final"
Arrasou Itcho, *-*
ResponderExcluirÓia, até poesia agora tem no Manchete! Mandou bem mesmo, Flavitcho. E com o complemento da Laila, ficou perfeito *_*
ResponderExcluirque me conforta, que me permita respirar
ResponderExcluir=)
gostei!
beijo