sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Só para lembrar

MG: Atriz faz propaganda do governo e se dá mal

Escrevo de Minas Gerais, a terra do pão de queijo. São serras, rios, cidades grandes e pequenas, cidades históricas cheias de histórias, campo e edifícios, verde e cinza. Muita tranquilidade e agitação. Sotaque esquisito e carregado pelas demais regiões. As pessoas do norte, falam como os baianos. As do sul como os paulistas. E tem cidade composta por pessoas que mais parecem ser do estado do rio de janeiro que das próprias minas gerais. Mas como é que pode ter tanta diversidade e riqueza e ter um ralo sujo quando o assunto é educação? 

Não quero atrapalhar ninguém com a sua jornada, mas a estrada (que esbanjava os diamantes nos tempos de Zé Silvério) anda com muita neblina. Mas isso (neblina) deve ser coisa do aquecimento global, assim como a educação deve ser conversa para boi dormir ou para ser falsificada nas propagandas de televisão.


Parece que a nossa querida atriz não teve uma boa educação,
não uma suficiente para fazê-la questionar o quanto essa propaganda acabaria com a reputação dela.

3 comentários:

  1. Titi, tem alguma matéria oficial que mostre por A mais B que esses dados estão errados?

    aprendi na facul que estatistica nao mostra a realidade. Sao apenas numeros... queria achar essa materia p poder tomar partido de vdd e divulgar o assunto

    ResponderExcluir
  2. Então,o que acontece é que na tv de minas ela está fazendo a propaganda anunciando os dados... não conferi se tem no youtube. porém, por estudar licenciatura e por acompanhar de perto a greve dos professores de minas gerais no ano passado, lutando por melhores salários e tudo mais... sei que os dados são completamente desfocados com a realidade. no ano passado, por exemplo, várias escolas ficaram fechadas devido a greve dos professores e teve escola que funcionou, mas contando só com os professores que não entraram de greve.
    chegou ao ponto que eu mesma (se tivesse tirado uma espécie de comprovante) poderia dar aula, porque o governo estava preferindo contratar a fazer o acerto com os professores que reivindicavam.

    ResponderExcluir
  3. Mais uma questão complexa.

    Estatística é uma ferramenta poderosa e muito bem utilizada por políticos. Assim como a publicidade. Eu sou contrária ao uso da segunda. Acredito que quando existe eficiência, os resultados são vistos sem auxílio da televisão.

    Concordo, em partes, com a Carta dos Professores de Minas Gerais, endereçada à atriz. Discordo apenas do destinatário. Afinal, os dados apresentados estavam corretos, logo, a atriz não pode ser responsabilizada. É apenas mais simples atirar sobre ela a responsabilidade.

    Por mais absurdo que pareça aos olhares de um profissional da educação, por mais que a peça pareça um deboche do governo estadual (e talvez seja mesmo um deboche), não é uma propaganda mentirosa, apenas incompleta.

    ResponderExcluir