segunda-feira, 20 de agosto de 2012

É tudo entorpecente?


Não, não pode ser. Mas e se for? 
Bom, eu tenho lido teorias e teorias (só que ao contrário?) sobre o que tem acontecido com o ser humano. Perguntas como: que sociedade é esta da qual faço parte? para onde estamos indo? será mesmo? como é possível? não saem da minha cabeça.
Semana repassada (espero que todos lembrem... esses leitores fiéis que temos) eu escrevi sobre os vampiros e todo esse drama de separação deles e bla bla bla. E se você (assim como eu) pensou que as conversas sobre esses já teriam se esgotado... NÃO! Até hoje estão dizendo por aí que fica sozinho é tão clichê e que podem eles se entender. Nada contra, acho ótimo.
Aí o Jabor vem contar que antes as pessoas iam no cinema para observar e agora vão para esquecer. E isso faz um total sentido com o que eu venho pensando com essas minhas mil leituras teóricas alinhadas com essas reportagens divulgadas na mídia. A mídia trata as pessoas como se elas não precisassem observar, absorver e interpretar. A mídia é tão perversa (cês já assistiram a estamira falando sobre perversidade?) que ela só quer que as pessoas encarem as reportagens de uma forma tão estranha, que a pessoa vê tudo aquilo, e não constrói uma crítica em cima, porque quando ela está vendo tudo aquilo, ela está esquecendo da vida de merda (ou não) que ela está levando. E, uma vez, um sábio (ou alguém me disse) que é melhor tratar dos problemas dos outros a tratar dos nossos. E que quando vemos os outros, esquecemos da gente. Por isso, somos esse bando de filhos da mãe que consegue colocar defeito no corpo do outro, por exemplo, sem olhar para o nosso.
Mas tá, o que os vampiros e o Jabor tem com isso? 
De assuntos tão diversos achamos as semelhanças, é assim que as coisas são. Posso estar completamente enganada, alias... quase sempre erro. Mas... sério? É como o Jabor disse: 'o público acostumou com um cinema de manipulação muito forte'. E é isso com tudo. Não só com o cinema, mas com as notícias, com as propagandas e etc. Tudo ao ponto de acharmos tudo normal. Paramos de observar e só conseguimos esquecer.

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