domingo, 28 de outubro de 2012

Escreveu, não leu...





Nunca fui um aluno exemplar, nem mesmo fazia (ou faço) texto perfeitos. Mas esse número me assustou! 168% é muita coisa!

Confesso que desde que entrei na faculdade não sei como anda o nível das redações, mas imagino que não tenham mudado muita coisa, as mesmas exigências de sempre, nada mais do que boa coesão e coerência e fazer um texto relacionado ao tema.



O que achei interessante é que a reportagem culpa em partes o despreparo dos corretores e a diferença de nível entre um aluno que acabou de concluir o Ensino Médio e alunos do EJA, visto que o Enem tem sido procurado por pessoas mais velhas nos últimos anos.

Quanto ao despreparo dos corretores não posso opinar, mas algo me diz que isso é bem verdade, já quanto a diferença de nível entre os candidato, o que faz alguns especialistas pedirem que a correção seja modificada para ser de acordo com o “nível” do candidato, é uma realidade.



E como sempre as soluções (muitas vindas de grandes especialistas de renome acadêmico) são apenas locais. Porque ao invés da correção ser “diferenciada”, o que de certa forma, acaba por favorecer o menos apto (um erro a meu ver) o ensino não é modificado. Porque (ou por que, nunca vou decorar essa regra) um aluno do ensino médio precisa ter um melhor conhecimento e preparo do que um aluno do EJA? Porque simplesmente os dois tipos de alunos não podem ter o mesmo preparo e o mesmo conhecimento?
Claro, é muito mais fácil uma solução local muito mais efetiva, pois assim aqueles 168% abaixam rapidinho. Abaixam não, pois soluções desse tipo acabam apenas mudando o problema de lugar, aposto que se implementarem  essa correção discriminada por nível logo teremos esse 168% de invalides nas monográficas das faculdades.
Distorcendo um antigo ditado, a meu ver não tem que dar nota, isso é fácil, quero ver dar o papel e o lápis e ensinar a escrever, ensinar a pensar.

2 comentários:

  1. E isso por enquanto está bonito; é louvável alguém que não sabe expor suas ideias e transmiti-las para a linguagem escrita. Onde não e estimula o pensar o resultado é este.

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  2. O buraco parece mais fundo do que imaginamos.....muito mais.

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