quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Confusão do Excesso

Manchete de Ontem: Geração desconcentrada


Falo por mim: às vezes faço várias coisas ao mesmo tempo, e nenhuma sai super bem-feita. Fui ter TV no meu quarto quando já tinha quase 30 anos, então antes disto eu sempre lia antes de dormir - hábito que mantenho até hoje, aleluia! Só que está muito fácil hoje em dia se perder no meio do caminho. É tanta distração acumulada que, sei lá, parece que no meio do processo já esquecemos até qual era a pergunta. Acontece com vocês também?


Não sou daquelas que tem calafrios se acaba a bateria do celular. Ok que levo um carregador na bolsa, mas se não tem também, beleza. Só que lido com pós-adolescentes na casa dos seus vinte e poucos anos. E vejo como eles lidam com esse excesso de informação disponível. Pela minha percepção, eles estão perdidos. Imagine eu então, que me confundo com o excesso. Mas enfim, ai eu te pergunto: você, quando começa a fazer algo sério no computador, não dá umas divagadas às vezes? Você não para o que está fazendo no meio para checar seu celular, twitter, facebook? Ou para ver os gols do seu time na TV? Você não interrompe n vezes sua vida para fazer algo prazeroso mas desnecessário? Eu faço isto, talvez mais do que deveria.



Quem lê meu blog (jabá e propaganda subliminar aqui) sabe que estou cansada. Vários anos batendo na mesma tecla e não recebendo nada que não seja NÃOS na cara, olha, cansa. E tenho percebido que minhas fugas e escapes do que é preciso ser feito tem aumentado em quantidade e tempo. Alguns não exercitam a fuga bebendo? Pois bem, eu durmo. E como. E fico na internet quando deveria fazer coisas sérias e úteis. Se não for para concordar comigo, me deixa quieta, já que isto é o melhor que posso fazer. Sério.



No fundo, espero que esta falta de concentração tenha benefícios ocultos. Ultimamente conto com o sobrenatural para seguir adiante. Aliás, vou ver agora se acho o número de alguma cigana que me traga o que quero em 7 dias. Porque 7 anos mais eu acho que não aguento. (E não, não falo de me trazer um amor. Grata.)

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