É, amigos, a
humanidade está por um fio.
Se navegar no facebook
é mais tentador que sexo, podemos começar a nos preocupar. Afinal, a tendência
é a taxa de natalidade diminuir com as pessoas fazendo menos sexo (não diga,
Karol?!).
É complicado porque
pessoalmente falando eu jamais
trocaria uma transa pelo Facebook. E ficaria extremamente perturbada se meu
eventual parceiro assim o fizesse. Sério, uma pessoa normal faria realmente
algo assim?! Mas não acho que a pesquisa tenha colocado, também, essas duas
possibilidades diante uma da outra: ou sexo ou facebook. O que eles consideraram,
na realidade, foi a tentação do serviço em relação à sua facilidade de acesso,
ou seja, o facebook está quase sempre à mão enquanto a contraparte, dependendo
da situação, não é muito acessível.
De qualquer maneira,
as redes sociais, ao que parece, estão suprindo a necessidade de contato “ao
vivo” entre as pessoas. Não é esquisito esse mundo em que tudo acontece coberto
pela película de rede e as pessoas simplesmente não precisam mais se tocarem/se
conhecerem para se relacionarem?
Eu cresci na era
digital. Ganhei meu primeiro computador com 14 anos, mas antes disso já era
ratinho de lan house. Adoro Internet e
vivo conectada. É tablet, smartphone, twitter, facebook, blog, tudo para me
comunicar o tempo todo. Mas esse contato é impessoal. As pessoas que conheço da
internet dificilmente serão aquelas que conseguirão estar ao meu lado quando um
problema sério e off-line aparecer. É engraçado analisar as coisas desse ponto
de vista. E é interessante ver como, cada vez mais, a gente conhece todo mundo,
mas não conhece ninguém.
Eu sei que o assunto
não é novo e que um monte de gente adora fazer essas críticas à distância que a
rede traz. Uma distância disfarçada de proximidade, afinal, você fala com
qualquer pessoa e em qualquer parte do globo instantaneamente. Mas e quando
você precisar de um contato? Um abraço, um beijo, qualquer coisa mais íntima do
que um teclado e um monitor podem proporcionar?
Há uns meses atrás a Anna
Cristina postou um poeminha que fez sucesso por aqui e recomendo a leitura:
Sou de uma geração ímpar nas suas escolhasNasci no meio de toda essa tecnologiaFruto de muitas histórias e, também, muita alegria.Criei-me no mundo da divulgaçãoPostei minha vida e divulguei minha opinião,Sou filho dessa socialização.Não importa o lugar que estouO que eu fiz e nem para onde eu vouPosto tudo para quem quiser verEsse é meu diário do viver.Não tenho medo da minha condiçãoA justiça é minha, meu amigãoSe você não curtiu desta vezNão comente no meu mural neste mês.Se for para me julgarNão deixe de para meus amigos perguntarSe não sou da turma do bemAquela que tem regalias nos presídios desse vai e vem.
Não sou estudiosa, especialista
nem nada do tipo. Não tenho propriedade para falar do tema de forma definitiva.
Mas minha consciência diz que se o Facebook está substituindo o sexo na vida
das pessoas é porque o negócio está muito, muito sério mesmo.
Coloque sério nisso....retrato preocupante de geração, perdida, que está vindo por ai.
ResponderExcluirSó para não deixar passar...........eu, e minha geração, preferimos sexo. kkkk
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