segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Moda do esporte - o UFC

Manchete de Ontem:  Diaz e Condit disputam o título dos meio-médios à sombra de St. Pierre
                                 UFC - Wikipedia




Não faz muito tempo, estava eu no twitter quando vi a hashtag #UFC no topo dos TTs. Logo fui procurar saber o que estava acontecendo aqui na Universidade Federal do Ceará. É que assim como sushi e cupcake hoje são obviedades do cotidiano de todo mundo e não fizeram parte da minha infância/adolescência, o UFC também não.

De novo estava eu lá, no twitter, quando vejo uma ex-aluna implorando por um link para assistir à luta que estava passando. E olha, parece que era uma lutinha básica, porque nem estava sendo transmitida em TV aberta.

A Wikipedia me mostrou que UFC nada mais é que Ultimate Fighting Championship, a maior organização de artes marciais mistas do mundo, onde os lutadores desse esporte praticam diferentes artes marciais, tais como jiu-jítsu, boxe, luta livre olímpica, boxe tailandês, boxe chinês, caratê, entre outras. Unha, fura-olho e joelhada nas partes baixas não são citadas.

O interessante é que não lembro de nenhuma mobilização nacional em nome dessas lutas individualmente. Mas a pesquisa também informa que a popularidade veio após a exibição em um reality show chamado "American Casino". Ah, tá.

Soube que os prêmios são milionários, bem como os ingressos, caríssimos. Nas transmissões que me dispus a assistir, vi, bem próximo ao “octógono”, (o velho “ringue”), muitas celebridades. Parecia camarote de micareta. Sem falar das tietes, achando um charme aquelas orelhinhas estouradas. Ai, se eu te pego!

O mais engraçado é que a luta durou menos de 1 minuto. Sinceramente, se eu fosse fã desse negócio, queria ver trabalho, muita luta, golpes, voadoras, supercílios abertos, o cara batendo no tatame pedindo socorro. Fazer valer o investimento, né? Mas não! Foi vapt-vupt e parece que é quase sempre assim. Isso deve irritar até o amado locutor que adora exercitar os fonemas alveolares enchendo o saco alheio.

Nada contra a modalidade nem quem gosta dela. Eu não curto e só. Mas acho curioso tão grande festejo de repente. E mesmo com tanto holofote e novidade, a “coroação”  continua sendo com aquele cinto brega, do bom e velho boxe... Tsc, tsc...

2 comentários:

  1. Pois é, rapaz, muito me agrada o UFC, adoro ver uma pancadaria consentida, socos e chutes pra todo lado, tudo isso me enchem a vista, sério mermo. Mas, ultimamente, me parece que as surras de cinto de que levava na infância eram muito mais longas e emocionantes. Tsc! Sem graça.

    ResponderExcluir
  2. o UFC já tava numa modinha e tals, mas foi o Ronaldo Fenomeno começar a agenciar o Anderson Silva, que virou febre!!!

    Ele é um influenciador de opniao mt grande no Brasil e no mundo!

    Pq vcs acham que em 6 meses rolaram duas lutas de UFC no Brasil? Logo depois dele agenciar o menino? E pq será que a Globo começou a transmitir as lutas? E pq será que terá um reality show americano com dois lutadores brasileiros como estrelas?

    Da-lhe Ronaldinho neles!
    Com traveco ou sem traveco, sempre fenomeno!

    ResponderExcluir